quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Em busca de auto conhecimento e de paz.



       É quase inevitável não me preocupar. Mas, pensando bem, já me preocupei demais e perdi muita coisa.
       Vou tentar ser outro alguém (até agora não direito quem), melhor, mais sábio, mas humano. Você vem comigo? Vamos na fé, vamos sem medo! Eu quero a sua mão na minha, pra me encorajar; quero seu perfume provocando meu riso.
       Vamos ver o por do sol, ele tem muito a nos ensinar; encerrando ciclos, a espera de um novo. Preciso sentir a brisa salgada, ouvir o tão grande e antigo mar, detentor de tantas histórias, tantos confissões. Talvez alguém, algum dia, tenha ido como eu em busca de respostas e as tenha encontrado. Talvez tenha sido mais feliz.
       A vida é curta demais pra que eu fique enfurnada em casa trabalhando, estudando ou na internet numa tarde de sábado. Um por do sol não faz mal nem demora. E se eu perder a hora nesse dia, tanto faz, eu quero mesmo é paz. Não uma falsa paz, mas uma sensação duradoura de que mesmo que o mundo lá fora esteja acabando, aqui dentro seja calmaria e que eu esteja me reconstruindo. Não quero a alienação da sociedade de que paz é você dormir depois de chegar cansado em casa à noite. Isso é descanso. (do corpo e da mente, mas e o espírito?)
       Quero um novo ânimo, quero viver mais e melhor.
       Sim, vamos viver, meu bem. Ainda é tempo.


Foto: Gabriela Arzabe.

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